24 de fevereiro de 2014

A História do Átomo - parte I: Demócrito

Para o pessoal do 9º ano.
Algumas informações adicionais sobre a história do átomo.
Os átomos começaram de um modo simples. Na antiga Grécia, no século 4º. a.C., dois filósofos, Leucipo e Demócrito, observaram o comportamento da matéria e acharam interessante sua característica de poder ser dividida. Então, eles se fizeram a pergunta "o que acontece se uma porção de matéria for dividida continuamente?"

A História de Demócrito


Demócrito


Demócrito viveu entre os anos de 460 a 360 a.C. São conhecidos apenas cerca de 200 escritos do filósofo. Suas obras demonstram interesse em história, linguística meteorologia, astronomia, entre outros assuntos. Os únicos temas aos quais se absteve foram: política e religião. Para conseguir dar a devida profundidade ao que estudava, esteve diversas vezes no Egito, na Pérsia, na Etiópia e na Índia. Quando em Atenas, não foi notado, porém sua obra foi citada por filósofos da alcunha de Aristóteles.

Uma das questões levantadas por Demócrito era se a alma seria também feita de átomos. A resposta que obteve foi que “princípios de todas as coisas são os átomos e o vazio”. Ele acredita que o átomo é o elemento que dá base a uma infinidade de especulações complexas, sendo que sua existência pressupõe a manifestação do vazio, onde os átomos se movimentam.

De  acordo com Demócrito, “os homens acreditam que o branco e o preto, o doce e o amargo, e todas as outras qualidades do gênero, são algo de real, quando na verdade só o que existe é o ente e o nada”. Assim, explica a relação entre os átomos e o vazio. Sua teoria implica que existem diferenças de quantidade entre os átomos e as diversas combinações entre eles são as respostas para a qualidade das coisas.

O filósofo ainda fala sobre a linguagem e sua criação pelos homens. É pioneiro a falar sobre convencionalismo linguístico. Segundo ele, os homens da geração primitiva “pronunciavam palavras desarticuladas e desprovidas de significado, aos poucos passaram a articular as palavras, estabelecendo entre si expressões convencionais para designar cada objeto”.

A questão fundamental também é citada. A vida teria surgido do vórtice atômico, ou seja, os átomos se concentram em corpos sólidos e se compactam. Este fenômeno é mecânico e refere-se a força centrípeta desenvolvida pelo movimento de um grande vórtice que gera o nascimento da vida.

Em suas palavras: “Por essa razão, o Sol e a multidão de astros foram apanhados no vórtice geral; a parte lamacenta e turva, com mescla de elementos úmidos, depositou-se inteiramente em um lugar graças a seu peso e, girando e volvendo-se continuamente sobre si mesma, com o elemento líquido formou o mar”.

Sugestão de vídeo:


Agora é com vocês:
1. Postem nos comentários a opinião de vocês sobre a origem do átomo baseado no texto e no vídeo.
2. Faça uma pesquisa sobre o grego Leucipo - suas contribuições e feitos - e entregue em sala de aula.

Bom trabalho!!

23 de fevereiro de 2014

A Teoria do Big Bang

Pessoal dos 9 anos do Ensino Fundamental II.
Gostei muito deste texto sobre a Teoria do Big Bang e gostaria de compartilhar com vocês.

Big Bang - A Teoria do Big Bang



A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.

Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.

Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.

Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.

Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.


Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

22 de fevereiro de 2014

Bem Vindos!

Olá pessoal.
Estou feliz e entusiasmada em compartilhar com todos essa nova empreitada.
A criação de um blog para auxiliar as aulas de Ciências era um sonho de algum tempo que hoje começa a se concretizar.
Espero que seja o início de novas conquistas e que ele ajude no processo de ensino e de aprendizagem tanto meu quanto dos meus alunos.
Abraços.
Prof. Ronise